A encantadora Ísis veio ao mundo cercada por momentos impressionantes. Não bastasse nascer no dia do aniversário de seu pai, em 07 de dezembro do ano passado, a bebê não deu nenhum trabalho, segundo a própria mãe: “Ela nasceu em menos de trinta minutos. O médico só falou ‘já pode filmar, pai, vai nascer’!”
Denise Lago do Nascimento traz suas próprias experiências em mais uma entrevista sobre o aleitamento materno. Sobre a gestação, ela sabe de cor os efeitos do crescimento do bebê na barriga. “Depois do quinto mês, eu comecei a sentir muito enjoo, muita tontura, cansaço, falta de sono, dores nas pernas, muita falta de ar por causa da barriga.”
Ela traça a rotina de livre demanda da alimentação da filha sem hesitar. “Na hora que eu acordo, eu amamento ela. Depois do café da manhã, eu dou o mingau. No almoço, comida mesmo: arroz, caldo, ela come bastante fruta. De tarde, eu dou o peito, porque geralmente ela dorme nesse horário. E perto de dormir eu dou de novo. E de madrugada, ela acorda… e dou de novo!”.
Mesmo começando a inserir a alimentação sólida no cardápio da pequena, a amamentação ainda rende alguns rituais particulares de mãe e filha. “Ela só dorme no peito. Teve um dia em que eu precisei sair, mas ela ficou muito inquieta. Eu cheguei em casa, botei no peito e ela dormiu na mesma hora.”
Denise não esconde as dificuldades no começo do processo de amamentação, embora hoje tenha a impressão de ser um processo mais instintivo. “No começo eu dei me preocupei, porque não conseguia dar a quantidade que ela queria. Era praticamente 24 horas no peito. Mas depois eu vi que era um processo muito natural, em que fui descobrindo sozinha como fazer”. Sua experiência agora lhe rende até mesmo algumas táticas para lidar com os choros e reclamações de alguém tão pequeno. “É um calmante pra ela. Ela está aprendendo a andar, e quando cai, é como um consolo!”.
Por fim, Denise confessa que percebe alguns olhares estranhos quando precisa dar o peito em público. “Tem aqueles olhares como se dissessem ‘ah, por que você não bota um pano?’. Eu finjo que não acontece nada. Porque todo mundo está comendo na rua, e por que eu não posso alimentar minha filha?”.