Mudanças na alimentação e na rotina trazem segurança para a mamãe e o bebê.
Uma fase repleta de experiências na vida de muitas mulheres merece um dia todo especial para destacar a importância, a grandiosidade e a exclusividade de criar uma vida nova.
Instituído pela Lei – a Lei 10822/01, de 22 de junho de 2001, o Dia da Gestante é celebrado hoje (15) e é uma oportunidade para discutir questões pertinentes desse período, que são parte da vida das futuras mamães.
A chegada de um bebê é sempre muito esperada por toda a família, mas até que esse momento aconteça são necessários alguns cuidados para garantir a saúde da criança e da mãe. Entre eles, o início de tudo: o pré-natal.
Assistência
O pré-natal consiste no atendimento frequente prestado à mulher durante os nove meses do período gestacional, visando melhorar e evitar problemas para a mãe e o bebê até o momento do parto.
Em 10 a 15% das gestações, ocorrem alterações que indicam a necessidade de um acompanhamento mais próximo e constante. Nesse caso, o pré-natal passa a ser de alto risco e outros exames específicos podem ser solicitados pelo especialista que atende a gestante. A frequência indicada é que as consultas sejam mensais até o oitavo mês. A partir daí, passam a ser quinzenais e, no último mês até o parto, semanais. Em nenhuma circunstância a gestante poderá ser dispensada desse compromisso.
Outro fator importante é com a incidência de dengue, a febre chikungunya e o zika vírus: os casos de microcefalia existentes no país são em decorrência de complicações dessas endemias transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.
Mudanças de hábito
Deu positivo o exame de gravidez? Então, é começar a modificar determinadas ações no cotidiano para cuidar do feto em desenvolvimento.
Uma alimentação saudável garante às mamães uma gestação livre de anemias, hemorragias e diabetes gestacional. Os especialistas recomendam o consumo de 300 calorias a dieta diária das gestantes para nutrir o bebê, distribuídas em cinco refeições ricas de fontes de proteínas, ferro, cálcio e ácido fólico, e que possuam um baixo teor de gordura.
Para o bebê se desenvolver de forma forte e saudável é preciso o consumo de nutrientes disponibilizados pela mãe, como carboidratos, proteínas, ácidos graxos, cálcio, ferro, vitamina A, zinco, além do ácido fólico – fundamental nas primeiras semanas de gravidez, pois é responsável pela formação do sistema nervoso central do feto e reduz em até 60% os riscos de má formação, de anencefalia e de exposição da espinha.
Mulheres fumantes devem abandonar o vício ou, pelo menos, bem como eliminar bebidas alcoólicas e o consumo de cafeína, para não desordenar o sistema nervoso central. Evite também tomar remédios! É comum que as gestantes sintam náuseas e enjoos frequentes nas primeiras 12 semanas de gravidez, mas esses e outros desconfortos são provenientes de alterações hormonais no corpo.
Por fim, a prática da atividade física determinada para cada organismo vai beneficiar o equilíbrio emocional da mamãe.